A missa de hoje foi para celebrar a família. Havia muitas delas na igreja. Pais, mães, filhos, avós. Uma em especial chamou minha atenção. Uma velhinha, muito velhinha. com o peso da idade nos ossos, entrou na igreja acompanhada de seu cachorrinho. Um vira lata de médio porte, comportado e companheiro. Ele sentou-se embaixo do banco e ficou ali, acompanhando a velha senhora. Ela levantava, ele levantava. Ela sentava, ele se deitava embaixo do banco. Ela foi comungar, ele entrou na fila junto. Continuar lendo “Abençoa Senhor as famílias, Amém!”
A liturgia de hoje chamou-me atenção sobre o quanto Jesus era um homem sábio, transformando tudo o que acontecia à sua volta em lições de vida e humanidade. Em uma das leituras dessa semana, os discípulos chegam até o Mestra dizendo que havia vários homens, que não eram seguidores de Cristo, e que andavam por ali fazendo milagres em Seu nome. A intenção dos discípulos era proibir esses homens de fazer curas e pregar a palavra, mas Jesus orientou-os a deixaram aqueles homens em paz. Disse que, se eram pessoas que faziam o bem e o faziam por meio da cura e da Palavra de Deus, estavam fazendo a coisa certa. Mesmo que não fossem seguidores ou discípulos seus. O importante era que faziam o bem. Continuar lendo “Que as pessoas definam seu conceito de família”
Sequestraram meu coração. Não deu tempo de prestar queixa, nem de correr atrás para tentar salvar um pedacinho. Não houve pedido de resgate. Essa menina, tão pequenina, levou meu coração para dentro do coração dela. A situação é irreversível. Manuela Nicacio é teimosa e já me disse que não devolve, nem adianta eu insistir. Continuar lendo “Sequestraram meu coração”
Há 26 anos eu iniciava minha jornada pela vida adulta. Naquela época, Alceu Valença lançava “Anunciação”. Ainda me achando uma menina, fui morar sozinha em uma cidade distante. Telefone era algo muito caro e eu ligava sempre aos domingos, depois da missa, para que ela soubesse que sua pequena aventureira estava bem. Continuar lendo “Anunciação”